domingo, 1 de agosto de 2010

O Brasil em Paris

1. Durante a Copa do Mundo, o Cabaret Sauvage organizou, para cada jogo do Brasil, um show de artistas brasileiros - Adriana Calcanhoto, Ana Carolina, Aline Miklos - minha amiga, etc. Para a final, como se certos que o Brasil estaria la, com vaga garantida, a festa foi triplicada: Ilê Ayê, Martin'alia e Marcelo D2.
Fui com a Aline e depois encontrei outros amigos, o Jean-Claude e o Victor. Nem preciso dizer que estava como pinto no lixo, ou melhor me sentindo em casa em pleno Parc de la Villette!







2. Ha uns dez dias estava passando pela rue Brézin, em direção a Denfert, na altura da praça do Mouton-Duvernet, ouvi uma musica brasileira ao vivo e resolvi passar em frente. Tinha dois caras tocando na calçada do Café della Comédia. Ai, que saudades da Amélia, do Ataulfo e do Mario Lago. Olhei para eles e sorri.
O cantor, então, com a maior "intimidade" sentiu que o meu sorriso não era so um sorriso, mas um puxa-que-delicia-ganhei-o-meu-dia, e disse no melhor sotaque carioquês : "E, então, como é que é? Ta tudo bem?".
Eu respondi com um beleza com o dedão e abri um sorriso de orelha-a-orelha. Juro que quase chorei e continuei o meu caminho como a pessoa mais feliz do mundo!

3. Sexta passada, antes de ontem, voltando de Roissy-CDG, vi pela primeira vez por essas bandas uma cena que infelizmente nos é comum. Um adulto com dois meninos de uns 7-8 anos pedindo esmola no RER. Triste cena quotidiana dos nossos semaforos... A tristeza foi ainda maior quando uma bela senhora bem francesa nos seus 80 anos deu uma moeda e os meninos quase que sairam no tapa para saber quem estenderia o copinho e ganharia a grana...

Moral da historia: A saudade do Brasil é muita, MUIIIIIIIIIIIIIITA, mas nem tudo são flores...

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